segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Barracas



A barraca sua casa no acampamento

Existem atualmente vários tipos de barraca, sendo sem dúvida as melhores, as que possuem o assoalho impermeável, fixo as paredes. Isso assegura um perfeito isolamento da umidade do solo,e, quando a porta está fechada, impede a entrada de qualquer animal, até mesmo, insetos.
A barraca, deve ser uma confortável residência durante o acampamento, deve ser colocada em lugar bem seco ou gramado, onde bata o sol da manhã. Nunca a instale no capim alto, nem muito próximo a um rio, nem em lugar muito sombrio.

Dicas de como montar

1:
A montagem varia de acordo com o tipo de barraca. Os tipos mais comuns usados atualmente, podem ser montados pelo seguinte passos:

2: Desdobre a barraca, estendendo-a no chão. Verifique que suas portas estejam fechadas.

3: Crave os espeques que prendem o assoalho ao chão

4: Monte a armação (varetas de vibra ou tubos)

5 Prenda a barraca nas varetas (normalmente umas tirinhas com ganchinhos)

6: Coloque o sobre-teto por cima da barraca, verifique o lado da porta, estique bem e coloque os espeques, sem bater muito.

7: Cave a valeta de drenagem, para o caso de chuvas fortes.

8: Fixe os espeques, firmemente no chão.


Algumas dicas

Os espeques devem sempre ser colocados a 45º de inclinaçãoNa falta do espeque original de sua barraca você pode improvisar, corte uma maderinha de + - 20cm afie a ponta e faça uma cava para o esticador Cave a valeta de drenagem, para o caso de chuvas fortes.

obs:A ponta do sopre-teto deve ficar em cima da vala, não esqueça de fazer uma saída para a água na direção do terreno mais baixo

Lampiões

Lampiões a gás
O mais usado atualmente ótimo para tropas escoteiras e camping em geral, mas não da para carregar em jornadas ou aventuras em montanhas e muito pesado, com gás butano já pressurizado e camisinhas é limpo quase sem cheiro e eficiente.



Semáfora

A semáfora é, na verdade, um sistema óptico de sinalização baseado nas diversas posições que duas bandeirolas coloridas podem assumir quando empunhadas pelo transmissor. Na terminologia semafórica, cada caractere (que pode ser uma letra, um numeral ou um sinal de serviço) é representado por uma posição diferente das bandeirolas, formando, assim, um alfabeto próprio.
A semáfora é a técnica de transmissão mais barata que podemos praticar em nossas atividades. Com muito pouco dinheiro compra-se todo o material necessário para a confecção das bandeirolas. Ao contrário das torres de rádio, não há necessidade de manutenção nem de preocupação com a vida útil do equipamento e as restrições regulamentares e legislação são inexistentes! O único inconveniente da utilização da semáfora está no fato que ela é impraticável à noite!


domingo, 19 de dezembro de 2010

código morse

O Código Morse é um meio de comunicação muito utilizado em emergências, principalmente quando outros instrumentos de comunicação não funcionam. Ele consiste em se transmitir mensagens através de intervalos de som (apito ou beep) ou luz (lanterna ou farol), - é um intervalo longo (baáá), enquanto que . é um intervalo curto (bi), imagine o apito de um policial de transito.




Fogueiras

LOCAL
Na maioria dos campings, existem lugares reservados para fazer fogo. Em outros locais se precisa pedir autorização do proprietário. Escolha um local bem aberto, longe das barracas, das árvores e das moitas. Lembre-se que é proibido fazer fogo na mata ou em florestas.
Atenção: jamais acenda fogo se há vento, ou se a vegetação está muito seca.

COMO FAZER A FOGUEIRA
Após escolher o local, isole-o e limpe-o, retirando as folhas, raminhos, gravetos, musgos e capim seco, para evitar que o fogo se propague sem que você possa controlá-lo. Se o solo estiver seco, raspe-o até chegar ao ponto de ali só ter mesmo terra; se estiver molhado, construa antes uma plataforma de pedras chatas.
Procure materiais de fácil inflamação, tais como gravetos finos e bem secos, casca de árvore seca, folhas de palmeira, musgo solto, capim seco, pequenas lascas de madeira seca, madeira podre. Reúna e disponha esse material de uma forma que permita a circulação de oxigênio, pois assim o fogo arderá mais rapidamente. Deixe à mão pedaços de madeira (árvores mortas, galhos secos) cada vez maiores para adicionar à chama inicial, tomando sempre o cuidado de não abafar o fogo e extinguir a chama. Tome o cuidado de cercar a fogueira com pedras, para impedir que as brasas se espalhem e principiem incêndios.

COMO PREPARAR A FOGUEIRA
1. cave um buraco de 15 cm de profundidade por 40 cm de largura
2. forme um círculo com pedras grandes em torno do buraco e prepare um balde de água em uma pá
3. acenda o fogo no buraco com folhas e galhos secos, depois você colocar lenha maior

DICAS
Para acender o fogo, você tem que achar materiais que queimem rápido. Uma faísca deve ser suficiente. Para que isto aconteça. Pode empregar capim e folhas secas, pinhas quebradas e pequenos galhos secos.

Obter lenha pequena
A melhor lenha são os galhos mortos no chão. Mesmo se estiver úmida, queimará melhor que lenha verde.

A escolha da lenha
A madeira dura queima bem, dá muito calor e bonitas brasas que ficam vermelhas por muito tempo. A lenha mais mole queima muito ligeiro (se consome mais rápido) e produz chamas mais altas.


Tipos de Fogueiras

Caçador
Um dos melhores para cozinhar. Escolha dois troncos verdes de cerca de 50 cm de comprimento e 15 cm de diâmetro cada. Coloque-os lado a lado, com a abertura mais larga virada para o vento e a mais estreita sendo usada para apoiar as panelas. Mantenha o fogo baixo. Acrescente lenha quando for necessário. O uso de carvão também é apropriado. Os troncos verdes podem ser substituídos por grandes pedras ou tijolos.

Trincheira:
Este fogo consome pouca lenha, oferece menos riscos, não éincomodado pelo vento e não irradia tanto calor, sendo apropriadopara os dias quentes. Construa uma valeta mais rasa e larga de um lado, e mais funda e estreita do outro, para que o vento sopre do lado mais largo para o mais estreito. Se o chão for duro, corte as bordas bem retas de modo que apoiem as panelas ou cruze sobre a cova alguns galhos bem verdes que possam apoiá-las.


Estrela: Nada melhor que fazer uma roda de amigos ao reodr desta fogueira. é a fogueira mas básica, e é de longa duração, com calor brando. Consome pouco combustível e não e necessário cortar lenha. Junte alguns troncos ou galhos secos, disponha-os em forma de estrela de modo que todos se encontrem no centro, onde se acende uma pequena fogueira. À maneira que as pontas vão se queimando, é só empurrar a lenha para o centro

Refletor Para as noites frias, prepare este excelente aquecedor natural: construa um pequeno muro com troncos verdes para direcionar o calor em uma só direção. Prepare a fogueira protegida na muralha. cuide para que o vento sopre em direçao à muralha e não à barraca. Podem também ser usa uma rocha barranco ou até papel laminado na marede, para refretir a luz e calor.



Fogo de Conselho Só pode ser usada na cerimonia do fogo de conselho, e de preferência não deve usar combustíveis que nao sejam naturais (mas em caso de emergência...). Esse fogueira já era usado nas reuniões indígenas




Polinésia Utilização: Fogo de conselho comunitários, em que os escutas se reúnem para conversar, cantar. Características: Longa duração e manutenção simples, Dá pouca luz. Descrição: Abre-se um buraco quadrado de 40cm de largura outros tantos de profundidade. Coloca-se no fundo uma Pedras para suporte dos troncos que são dispostos a toda a volta sobressaindo um pouco do buraco.

Pirâmide Utilização. Grandes Fogos de Conselho Características. Não necessita de grande manutenção fornece bastante luz e calor. Descrição: A base é um quadrado de 1 a 1,2m de lado, com troncos muito grossos, indo o diâmetro diminuindo em altura até 1 a 1,2m do solo. O bloco central é constituído por, acendalha e lenha fina.

Nós




Nó Direito: Utiliza-se para unir duas cordas da mesma espessura.






Nó Direito Alceado:
Como o Nó Direito simples é utilizado para unir dois cabos da mesma espessura, porém possuí uma alça que desata o nó quando puxada. Geralmente é usado quando o nó direito não é permanente e precisará ser desfeito mais tarde.






Nó de Escota: Utiliza-se para unir duas cordas de diferente espessura.






Nó de EscotaAlceado:
Mesma utilidade do escota, só que mais fácil de desatar. é muito utilizado para prender bandeiras na adriça.







Nó de Correr: Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda.






Nó em Oito: Utiliza-se para evitar o desfiamento da ponta de uma corda. Utilizado também por montanhistas para unir duas cordas (nó em oito duplo).






Volta da Ribeira: Utilizado para prender uma corda a um bastão (tronco, galhos, etc.) depois mante-la sob tensão.









Volta do Fiel: Nó inicial ou final de amarras. Não corre lateralmente e suporta bem a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo.









Volta do Fiel Duplo: Utilizado para amarrar cabos de retenção e espias.







Catau: Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve também para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão.







Nó Aselha: É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo.







Nó de Arnez: É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda (sem utilizar as pontas).







Balso pelo Seio: Serve para fazer duas alças fixas do mesmo tamanho em uma corda.










Fateixa: Serve para prender um cabo a uma argola.








Lais de Guia: Utilizado para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em mãos apenas uma ponta da corda.







Nó de Pescador:
Utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e até cabos de couro.











Volta Redonda: com Cotes Utilizado para prender uma corda a um bastão.






Volta do Salteador: Utilizado para prender uma corda a um bastão, com uma ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó.







Moringa: O Nó de Moringa é utilizado para amarrar um cabo em um gargalo de garrafa ou jarro. é seguro e resistente.








Nó de Frade: Este Nó é usado para criar um tensor na corda. Pode servir para parar uma roldana ou auxiliar na subida de uma corda como nó de apoio. Também pode ser usado para a transmissão de código morse.






Enfardador: O Nó Enfardador permite ser sempre ajustado quando é necessário manter uma corda ou cabo sempre esticado. Numa falsa baiana, por exemplo, ao receber muito peso o cabo afrouxa, com este nó é possível estica-lo novamente com firmeza ser desfazer completamente o nó.

Amarras


Amarra Diagonal: Serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um ângulo agudo. é menos usada que a Amarra Quadrada, mas é muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar unido a ponta final a inicial com um nó direito.



Amarra Quadrada: É usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobre desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial.


Amarra de Tripé: Esta amarra é usada para a construção de Tripés em acampamentos, afim de segurar lampiões ou servir como suporte para qualquer outro fim. A amarra de tripé é feita iniciando com uma volta da ribeira e passando alternadamente por cima e por baixo de cada uma das três varas, que devem estar colocadas lado a lado com uma pequena distância entre elas. A vara do meio deve estar colocada bem acima, afim de amarrar a sua extremidade inferior à extremidade superior das outras duas ao lado. Não é necessário o enforcamento nesta amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara do meio a amarra já sofre o "enforcamento" sendo suficientemente presa. Entretanto, em alguns casos o enforcamento pode ser feito, passando voltas entre as varas e finalizando com uma volta do fiel ou nó direito preso a extremidade inicial.


Amarra Paralela: Serve para unir duas varas colocadas paralelamente. Pode ser usada para apoiar ou até sustentar o outro bambu. Faz-se uma argola e dá-se voltas sobre ela e as duas varas como se estivesse falcaçando, terminando, também como uma falcaça, passando a ponta do cabo pela argola e puxando a outra extremidade para apertar. Finaliza-se com um nó direito unindo as duas extremidades.

Sinais de pista

Lei

A Lei do Lobinho

1.O Lobinho ouve sempre os velhos lobos.

2.O Lobinho pensa primeiro nos outros.

3.O Lobinho abre os olhos e os ouvidos.

4.O Lobinho é limpo e está sempre alegre.

5.O Lobinho diz sempre a verdade


A Lei do Escoteiro

1.O Escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais que sua própria vida.

2.O Escoteiro é leal.

3.O Escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente uma boa ação.

4.O Escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais escoteiros.

5.O Escoteiro é cortês.

6.O Escoteiro é bom para animais e as plantas.

7.O Escoteiro é obediente e disciplinado.

8.O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.

9.O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio.

10.O Escoteiro é limpo de corpo e alma.

Promessa








A Promessa Escoteira (para os ramos Escoteiro, Sênior e Pioneiro)

Prometo pela minha honra fazer o melhor possível para: Cumprir meus deveres para com Deus e a minha Pátria, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião e obedecer à Lei Escoteira.

A Promessa Escoteira para estrangeiros desses Ramos

Prometo pela minha honra fazer o melhor possível para: Cumprir meus deveres para com Deus, a minha Pátria e o Brasil, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião e obedecer à Lei Escoteira.

A Promessa do Lobinho
Prometo fazer o melhor possível para: Cumprir meus deveres para com Deus e a minha pátria, obedecer a Lei do Lobinho e praticar todos os dias uma boa ação.

A Promessa Escoteira para os Escotistas

Prometo pela minha honra fazer o melhor possível para: Cumprir meus deveres para com Deus e a minha pátria, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião, obedecer à Lei Escoteira e servir à União dos Escoteiros do Brasil

A última mensagaem de BP

Caros Escoteiros,Se vocês já assistiram a peça "Peter Pan", se lembrarão como o chefe dos piratas estava sempre fazendo seu discurso de despedida, temendo que ao chegar sua hora de morrer, não tivesse tempo, talvez, de tirar do peito o que havia planejado dizer.Passa-se o mesmo comigo, assim, embora não esteja morrendo neste momento, isto irá acontecer qualquer dia destes e desejo deixar-lhes uma última palavra de adeus.Lembrem-se, isto será a última coisa que ouvirão de mim, portanto meditem sobre o que vou lhes dizer.Eu tive uma vida cheia de felicidades, e desejo que cada um de vocês tenha também uma vida igualmente feliz .Creio que Deus nos pós neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida. Felicidade não vem da riqueza nem de meramente ter sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e satisfação dos próprios apetites.Um passo para a felicidade é, quando jovem tornar-se saudável e forte, para ser útil e gozar a vida quando adulto.O estudo da natureza mostrará a vocês o quão cheio de coisas lindas e maravilhosas Deus fez o mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disto o melhor proveito. Vejam o lado iluminado da vida ao invés do escuro.Mas a verdadeira maneira de se atingir a felicidade é propocionando aos outros a felicidade.Procure deixar este mundo um pouco melhor que o encontramos e quando chegar a sua vez de morrer, poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram seu tempo e fizeram o seu melhor possível. deste modo estejamos "Sempre Alerta" para viver felizes e morrer felizes - lembrem-se sempre de sua promessa escoteira, mesmo quando deixarem de ser jovens - e que Deus os ajude a proceder assim
Do amigo,



A vida de Baden-Powell of Gilwell


Em 22 de Fevereiro de 1857 nasceu, em Londres, capital da Inglaterra, o menino Robert Stephenson Smith Baden-Powell, que mais tarde seria famoso no mundo inteiro, como Fundador do Escotismo.

Sendo o mais novo dos irmãos, o menino Robert teve, na companhia dos irmãos mais velhos, uma infância muito divertida, pois Londres daquele tempo era muito diferente da grande cidade de hoje, ainda oferecia muita facilidade para folgue dos ao ar livre. Assim, desde menino, Baden-Powell aprendeu, em caminhadas e excursões, a cuidar de si mesmo e ter confiança em si. Embora órfão de pai, sempre encontrou na mãe e em seus irmãos o apoio necessário, e mais tarde lembrava-se da infância, como um tempo muito feliz.

B-P.fez seus estudos em escolas públicas, onde era muito popular e querido por todos, colegas e professores. Nas férias, ele sempre aproveitava para acampar com seus irmãos mais velhos.
Quando terminou os estudos secundários, Baden-Powell ingressou no exército. Como oficial de carreira viajou muito, conhecendo grande parte do mundo. Durante suas viagens conheceu tribos de guerreiros da África, os vaqueiros americanos e conviveu com os índios da América e do Canadá.

Graças à sua competência, honestidade e exemplo como líder de homens, B-P. fez carreira militar brilhante. Podemos citar principalmente a Guerra do Transval, em 1889,onde B-P., comandou a guarnição de Mafeking, importante entroncamento ferroviário, cuja posse era de grande valor estratégico. A cidade foi duramente atacada pelas forças inimigas durante meses.

Como havia poucos soldados regulares em Mafeking, B-P. treinou os cidadãos capazes de empunhar uma arma e para isso teve que organizar um grupo de jovens cadetes, os adolescentes da cidade que desempenhavam todas as tarefas de apoio, tais como: cozinha, comunicações, primeiros socorros, etc. Graças a esses recursos, à inteligência e coragem de seu comandante foi possível a cidade resistir a forças muito superiores, até que chegassem reforços. A maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, seus exemplos, de dedicação, lealdade, coragem e responsabilidade, causaram grande impressão em Baden-Powell e anos mais tarde, aquele acontecimento teria grande influência na fundação do Escotismo.

Graças aos seus feitos na vida militar, B-P. tornou-se herói em seu país, a Inglaterra. Durante uma viagem à sua Pátria, Baden-Powell viu alguns meninos usando em suas brincadeiras um livro, que ele havia escrito para exploradores do exército e que continha ensinamentos de como acampar e sobreviver em regiões selvagens. Conversando com os amigos ele entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na Ilha de Brownsea, um acampamento com 20 rapazes de 12 a 16 anos, onde ensinou uma porção de coisas importantes, como: primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na floresta...

Devido aos bons resultados deste acampamento, B-P. começou a escrever o livro "Escotismo para rapazes"que, inicialmente foi publicado em fascículos e vendido nas bancas de jornais.

Os jovens ingleses se entusiasmaram tanto com o livro, que B-P. organizou e fundou o Movimento Escoteiro.
Rapidamente o escotismo se espalhou por vários países do mundo. No Brasil o Escotismo foi fundado em 1910 na cidade do Rio de Janeiro, sendo chamado de "Centro de Boy Scouts do Brasil", organizado por Sub-oficiais dos encouraçados "Minas Gerais", "São Paulo" e "Bahia"que, na Inglaterra, haviam estado em contato com o Movimento Escoteiro recém criado por Baden-Powell.

O escotismo, nascido na Inglaterra, não respeitou fronteiras e alastrou-se por outros países, e já em 1920, em Londres, reuníram-se, num grande acampamento, Escoteiros de várias nacionalidades. Desde então o crescimento do escotismo foi grande e nem as duas guerras mundiais conseguiram enfraquecê-lo. Foi neste primeiro acampamento mundial, chamado de Jamboree, que 20.000 jovens aclamaram B-P., Escoteiro-Chefe Mundial.

Depois de vários anos de dedicação ao Escotismo, viajando pelo mundo e fundando Associações Escoteiras em vários países, B-P. sentiu suas forças declinarem. Retirou-se, então para uma propriedade que possuía próxima à cidade de Nairobi, Quénia, na África. Ali, na companhia da esposa, dividia o tempo entre a pintura, a numerosa correspondência e a visita de amigos. Faleceu na madrugada de 8 de Janeiro de 1941, enquanto dormia.